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Independentemente de classes sociais, raça, crença ou gênero, viver é se autoconhecer. Quem não se conhece anda às escuras, na maioria das vezes com uma lanterna na mão.

Comumente, pessoas que não sabem o querem saem atirando para todos os lados, nos processos relacionais, familiares, conjugais e profissionais, achando que os problemas estão com os outros e não com elas.

Vez ou outra nos deparamos com pessoas poliqueixosas: se o dia está claro, reclama do sol forte; se está chovendo, amaldiçoa a chuva…. Para indivíduos assim, viver é como trabalhar em uma pedreira 24 horas por dia.

Em geral, são seres que se colocam como vítimas, porque o mundo todo está contra eles. Ao serem indagados se gostariam de fazer algo para melhorar o mau humor, que às vezes é acompanhado de irritabilidade e estados depressivos, respondem que sim. Mas para isso acontecer, diz que as outras pessoas precisam ter uma maior compreensão, aceitando-os e amando-os como são.

Questionados se percebem que mudaram de parceiros e trabalho com certa constância ou se afastaram dos familiares, sendo excluídos dos diferentes grupos que frequentam, respondem que são assim e ponto.  Quando é dito que amigos, parentes ou cônjuges reclamam da sua maneira de se manifestarem diante da vida, sempre negativista, repetem que nasceram assim. Postura muito cômoda, não?

LEMBRETE_077Sartre (1980), em dos seus escritos, relata que “a não escolha é uma escolha”. As pessoas que andam em círculos para não enfrentar as circunstâncias de ter de fazer escolhas, muitas vezes, inconscientemente, mantêm o mundo e os outros como algozes. Esta é a forma que encontram para não ter de tomar decisões.

Como mudar essa dinâmica e tornar-se uma pessoa mais plena e feliz?

Confira na segunda parte deste artigo. Não perca!

Abraço a todos!

Sebastião Souza

 

Quem não sabe o quer anda em círculos – parte 1
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