Saudades tenho, raiva tive, mágoas muitas, indignações inúmeras, decepções diversas, impotências incontáveis, medo companheiro permanente, insucessos e fracassos a perder de vista. Mas valeu muito, tanto que pretendo viver o novo sem jamais desconsiderar o velho.
Sobrevivi, chorei, mas também renasci. Experiências e aprendizagens do velho indescritíveis. Realizações, várias. Projetos executados com eficácia. Atividades realizadas dentro do possível, embora as de lazer poderiam ter sido melhores.
A vida no ano velho foi repleta de aprendizagens e experiências; no ano novo esse aprendizado será um gerador de amadurecimento emocional, espiritual e evolutivo, assim espero.
Planejamento pessoal e profissional com sucesso depende do foco e da autodisciplina. Planejar pessoalmente e profissionalmente é ser autêntico, podendo expressar o que sente e pensa. Viver autenticamente é não criar personagens para sobreviver. Sobreviver às circunstâncias sociais, econômicas, políticas e familiares tende a afastar você do seu “eu autêntico”.
Seja feliz com o velho ou com o novo, afinal, você é o construtor das possibilidades de ambos. Acredite no amanhã, construindo o hoje. Um hoje do qual você se orgulhe de amar e ser amado; aceitar e ser aceito; acolher e ser acolhido.
Nos próximos anos, os únicos critérios para você identificar se a sua qualidade de vida melhorou serão aqueles que você mesmo estabeleceu. Lembre-se: esses critérios deverão ser mensuráveis e a ferramenta para isso você terá que criar.
Fique atento, caso necessite tomar alguma decisão em relação à sua vida pessoal ou profissional, faça, se possível, hoje. Se por alguma(s) circunstância(s) ela não foi tomada, ainda será. Por mais contraditório que pareça, decidir não se decidir é uma decisão. Decidir envolve aprendizagens e experiências do passado, mas você não pode mudá-las, somente aprender com elas.
O presente é o que você está construindo, tome decisões com o critério que gostaria que fosse usado quando alguém tiver que tomar uma decisão em relação a você. Ou seja, o critério deverá ser sempre o mesmo para você e para o outro.
O futuro não existe, ele é a composição do ano velho com o ano novo, uma vez que jamais poderíamos melhorar as nossas relações pessoais, interpessoais, conjugais, familiares e profissionais, se não usássemos o ano velho como parâmetro para o ano recém-iniciado.
Boa sorte!
Sebastião Souza
Psicoterapeuta de casais e famílias