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Na primeira parte deste artigo, falamos das atrocidades cometidas por grupos com ideologias cruéis, que fazem atrocidades para mostrarem-se ao mundo por meio da mídia, sem pudores ou clemência com tantas vidas que destroem com seus atos desumanos.

A reflexão que levantamos no final do texto era sobre a história de vida dessas pessoas e que talvez tais indivíduos tenham sido crianças, adolescentes ou adultos invisíveis aos nossos olhos, de seus familiares ou governantes.

Tudo para dizer que todos nós, sem exceção, somos responsáveis por essas guerras que aí estão. A origem do guerrilheiro começa em cada família, na qual o amor é colocado em segundo plano ou inexiste.

Uma das únicas chances que temos de encontrar soluções que acabem com tantas guerras é construindo o amor em cada lar, mesmo que, aparentemente, à primeira vista, ele nos pareça invisível e inócuo.

A ausência de amor não é sinônimo de guerra, mas predispõe os seres humanos ao caos. 

E na política, o que será que vale? Pois esta é a mãe da guerra e do desamor. Por meio da política, os governantes decidem e ordenam quem vai à guerra, quem está em guerra e que tipo e espécie de guerra vão deflagrar hoje ou amanhã e com quais interesses.

É também na política que os detentores do poder decidem quem vive e quem morre. Sim, porque desviar grandes orçamentos voltados a políticas públicas sociais para uso próprio é “matar”, assim como destratar emigrantes que fogem de suas pátrias em guerra.

Os políticos definem as políticas educacionais, de saúde e das questões sociais que regem uma nação, que, a priori, deveriam caminhar em direção a expectativas e esperanças de formar novas gerações saudáveis que possam pensar mais no amor do que na guerra.

Então, que as próximas gerações possam compreender que esse desamor pelo próximo, as guerras vividas por todos nós, não fazem parte da condição humana, e não passam de uma propaganda política doentia e enganosa com fins unicamente utilitários para aqueles que detêm o poder.

Dizem que na guerra vale tudo, mas o que não falam é que, nessa batalha todos somos vítimas e algozes. Lutas que não começam nos campos e, sim, em cada um de nós, nos nossos lares e entre os membros de nossas famílias.

No amor não vale tudo.

Amar alguém é respeitá-lo na sua essência.

Com o desamor todos somos perdedores.

Se pensarmos que para vivermos em paz teremos que considerar a vida como um dom maior, único, singular, é essencial que construamos uma política de preservação das relações humanas. Caso contrário, no futuro, nossa passagem por este planeta terá sido em vão.

Dizem que no amor e na guerra vale tudo. Será? E na política, também vale? – Parte 2
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