“Não existe coisa pior do que casar; só não casar.”
Carl. A. Whitaker
Está frase foi tema de abertura do congresso de terapia familiar na década de 70 e agora, após anos de experiência clínica com casais e famílias, fui capaz de identificar alguns pontos de interseção da prática clínica com a frase acima. Vamos falar sobre três deles:
Estar comprometido para o casamento sem ter um projeto para serem um casal
Na iminência de se casar, os noivos, sem um projeto para o casal, podem ser comparados com partir para uma viagem em alto mar atravessando oceanos sem bússola ou qualquer outro aparelho para orientar na jornada. É bem possível que o barco fique à deriva sujeito a um mar revolto com ventos e tempestades.
O casamento, em comparação com a viagem de barco, em virtude da complexidade envolvida relacionada a histórias familiares e transgeracionais (*) de cada cônjuge resultam, sem um projeto bem estruturado com metas e objetivos negociados, num naufrágio quase certo.
Venha conversar sobre este assunto em nosso estande na ExpoNoivas/2016. Traga sua noiva e vamos encontrar juntos o melhor caminho para que o seu barco navegue com segurança por mares calmos, no rumo certo e nunca naufrague.
( * ) transgeracionais – herança familiar de conteúdos inconscientes.
Como equilibrar o projeto de vida individual de cada um dos futuros cônjuges e o projeto de casal
Heráclito, filosofo grego relata que “a arte da vida está na busca da harmonia entre rigidez e a flexibilidade“.
Heráclito cita o exemplo de um arco, instrumento usado para lançar flechas, a madeira é rígida e a corda flexível mas, no momento da construção do arco a madeira fica flexível e a corda enrijece.
O arco só apresenta suas qualidades a partir da composição dos dois elementos que o formam. Analisados em separado, corda e madeira se apresentam como opostos.
Acredito que se os noivos, futuros cônjuges, não estiverem atentos em como compor esta harmonia para equacionar seus projetos individuais de vida e o projeto do casal, o casamento fonte de qualidade de vida saudável para ambos cônjuges, poderá se tonar um “inferno particular” construído a quatros mãos.
Não deixe isto acontecer passe em nosso estande na ExpoNoivas/2016 e adquira esclarecimentos gratuitos para transformar sua vida conjugal em grande e prazeroso investimento emocional no futuro.
É possível tornar o casamento uma fonte de amadurecimento emocional, auto compreensão e autoconhecimento para ambos os cônjuges?
Em 1958, o psicólogo australiano Fritz Heider publicou o livro denominado “Psicologia das Relações Interpessoais“, este livro entre muitos assuntos, levanta uma importante questão que nos ajuda a compreender a frase de Carl A. Whitaker, que “só existe algo pior do que casar, não casar“.
Fritz Heider descreve em seu livro que “nós somos aquilo que o outro nos atribui“, em outras palavras é o outro que serve como referencial ou como espelho para que eu possa me conhecer, compreender e amadurecer emocionalmente.
O casamento é difícil. No casamento precisamos de um certo grau de amadurecimento emocional pessoal pois necessitamos, como referência, do feedback da pessoa com quem vou casar. Essa pessoa, com o casamento, vai estar autorizada a ver meus pontos cegos, aqueles que nem mesmo eu gosto de ver.
Faça-nos uma visita em nosso estante na ExpoNoivas/2016 e teremos o maior prazer em ajudar vocês a desatarem os pontos cegos que podem vir a tornarem-se impeditivos para a qualidade da sua vida em comum.

Data: 22 a 25 de Janeiro de 2016
Local: São Paulo Expo (Imigrantes)
Horário: 14h às 22h
