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Na primeira parte deste artigo, falamos do conceito de microcefalia emocional, ou seja, que gera as doenças da alma, como o egoísmo, o pessimismo, dentre outras.

Dissemos também que os microcefálicos emocionais fazem parte de uma geração denominada “mais, mais”: aqueles que, quanto mais têm mais querem. Não existem limites, valores e ética para obter o que consideram essencial à sua satisfação, normalmente focada no poder. É tudo ou nada, sempre.

Eles são seres insaciáveis, narcisistas, egoístas que pretendem dominar o mundo com suas ignorâncias emocionais e intelectuais, porque se dizem sabedores de tudo sobre a vida, tendo como embasamento as próprias e individuais conquistas.

A lei geral que regula a vida dos microcefálicos emocionais é composta por três artigos:
1º – os membros dessa comunidade devem sempre pensar primeiro em si.
2º – seguir o que foi dito no artigo anterior, à risca.
3º – nunca abandonar o que pregam os dois artigos anteriores.    

Na maioria das vezes, são radicais, donos das verdades, porém, não conseguem enxergar os males causados pela a extensão dos seus atos e de suas atitudes irresponsáveis.

De modo geral, são preconceituosos com relação à raça, ao gênero, a crenças e valores. Suas defesas sobre quaisquer assuntos sempre seguem argumentações fervorosas e dogmáticas. Quando suas visões de mundo são questionadas, eles apelam à agressividade verbal e, em alguns casos extremos, à agressão física.

Como não existem pessoas totalmente boas ou totalmente ruins, assim também sãos os microcefálicos emocionais: criaturas fáceis de lidar, porque têm um padrão de funcionalidade mental viciado, como robôs, sempre no automático, totalmente previsíveis.

Caso você tenha um amigo assim, não se preocupe. Ele é ser humano como todos nós, fruto de uma civilização construída sobre valores em que pensar no próximo caiu de moda, banalizar a vida frente à morte é o carro chefe.

Por isso, mostremos a ele o outro lado. Sejamos solidários, ensinando-os, com nosso exemplo, que acolher e aceitar o outro, respeitando-o em todos os aspectos, é garantia de um futuro mais fraterno e justo!

Um abraço a todos!

Sebastião Souza

Microcefalia emocional: o empobrecimento das relações interpessoais – parte 2
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