Como o fim do ano se aproximando, muitas pessoas costumam planejar, fazer promessas, desenhar projetos pessoais ou profissionais para os novos 365 dias. Nada de estranho. No entanto, quando se faz uma retrospectiva sobre o que foi pensado para este ano, lá no fim de 2016, percebe-se que muita coisa não vingou, que a maioria das promessas nem saiu da condição de pensamento, ficando apenas no nível das ideias.
O que será que nos impede de realizar planos, promessas e construir projetos pessoais ou profissionais? Algumas respostas que encontro para isso são:
- Ter medo de saída da zona de conforto
- Medo das mudanças
- Medo do desconhecido
- Receio de perder o controle
- Desejo de evitar conflitos
Em geral, o planejar sem execução é como querer que as coisas mudem sem colocar em prática o que, na teoria, imaginou-se funcionar. As pessoas preferem não arriscar, ou seja, são “militantes temáticos”: militam sobre temas, mas não colocam a mão na massa.
Já o costume de fazer promessas é como “barganhar” por meio de crenças, na maioria das vezes sem fundamentos práticos. Exemplo: uma pessoa quer emagrecer, sem fazer um processo de reeducação alimentar, sem procurar um médico para ver se tem algum problema de saúde, sem praticar atividade física. É ou não é um autossabotagem, uma “arte” de tentar tornar o “impossível possível”?
Quem constrói projetos pessoais ou profissionais e não os coloca em prática, pode estar com “medo de crescer”, tipo a “síndrome do Peter Pan”. As pessoas que arriscam em seus projetos de vida pessoais ou profissionais têm uma autorreferência positiva, por isso, não temem ser avaliadas com feedbacks positivos ou negativos que recebem a partir do momento que colocam seus projetos em prática.
Agora é com você! O ano de 2018 está chegando. Crie uma escala com 1 (totalmente insatisfatório), 2 (satisfatório ou regular) a 3 (totalmente satisfatório). Dê uma nota para:
- Sua forma de lidar com sua saída ou não saída da “zona de conforto”, no ano de 2107
- Seu medo mudanças
- Seu comportamento diante de fatos imprevisíveis
- Recursos usados para resolver problemas e construir seus planos
Sobre a questão dos recursos, pense o seguinte: usar ferramentas antigas para resolver problemas novos é como pedir para um adulto vestir uma calça de criança.
Uma dica que te dou neste fim de ano: em 2018, não acumule “lixos emocionais”, ou seja, um grande lixão “debaixo do seu tapete” de mágoas e frustrações não resolvidas, que comprometam a sua saúde física e mental.
Por isso, se há temas difíceis de lidar em sua vida, conte conosco sempre. Caso precise de ajuda para planejar, executar e cumprir suas promessas pessoais e profissionais, nós podemos orientá-lo.
Lembre-se: em 2018, você não estará sozinho. Boa sorte!
Sebastião Souza
Psicoterapeuta de casais e famílias