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Em recente encontro com estudiosos das áreas de educação, saúde e demais ciências humanas, realizamos uma mesa-redonda para discutir o tema “A Inteligência Artificial a Serviço da Psicologia: Mecanismos e Avanços”.

O objetivo do debate era compreender como ferramentas e recursos tecnológicos podem contribuir às diversas áreas do conhecimento, sem perder a riqueza e a importância dos relacionamentos humanos.

Já sabemos que o novo ou desconhecido, muitas vezes, gera medos, resistências, mitos e dúvidas.

Entre os anos 1760 e 1820, a era da revolução industrial, o homem teve de lidar como a angústia de sucumbir diante das máquinas a vapor e, depois, das máquinas elétricas. Também sabemos que o progresso e o desenvolvimento têm bônus e ônus. No entanto, os avanços tecnológicos são fato, porque vieram para ficar.

Como bônus, a tecnologia quando bem aplicada, gera mais tranquilidade, certezas e previsibilidade, dando-nos o conforto de estarmos no controle de diversas condições e circunstâncias que a vida nos impõe.

Não se faz ciência a partir de fatos que não ocorreram, caso contrário, estaríamos trabalhando no campo das probabilidades, do “achismo”.

Temos consciência de que aplicativos e softwares não são determinantes, nem donos da verdade. Eles são meios, instrumentos que ajudam a ciência a melhorar a qualidade de vida das pessoas. O que determina o resultado final é o ser humano que está por trás desses recursos. Ou seja, máquinas humanas e máquinas artificiais dependem da ética e da responsabilidade de cada pessoa sobre seus atos e atitudes, inclusive na forma como tratamos nosso semelhante.

Nossa experiência mostra que não são as máquinas que desumanizam as relações. Nós é que nos deixamos automatizar e “robotizamos” a relação com o próximo, tratando-o com um “estranho” ao nos mostrar indiferentes às suas dores e aos seus sofrimentos e, algumas vezes, deixando prevalecer o preconceito.

No evento, ao qual me referi no início deste artigo, lançamos o nosso aplicativo meet yourself . Ele se destina a um trabalho de orientação psicológica, parcialmente assistida por computador, seguindo a metodologia da Terapia Sistêmica Breve. A ferramenta é composta por 12 sessões, sendo 8 delas sessões orientadas pelo  computador. As demais, o usuário precisa procurar seu terapeuta para continuar o tratamento, tendo em mãos um relatório em PDF para ajudar o profissional a dar seguimento ao processo terapêutico.

O que estamos fazendo hoje, como uma das ações da Família Com Vida, divulgando esse aplicativo, tem o claro objetivo de ajudar pessoas a prevenir doenças físicas e emocionais, relacionamentos tóxicos e construir relações qualificadas, inclusive entre famílias e escolas.

Nossa inspiração são os softwares inteligentes, como aqueles que conseguem diagnosticar doenças com maior precisão para apoiar o diagnóstico médico. Um exemplo de sucesso, bastante conhecido por evitar a morte de muitas mulheres, são as tecnologias usadas para detectar o câncer de mama.

Convido você a conhecer melhor o nosso app, que estamos compartilhando com pessoas e profissionais interessados em autoconhecimento e no apoio a terapias com famílias, casais, crianças e adolescentes, para uso pessoal ou clínico.

Entre em contato para saber mais:

(11) 5084-4749 ou sebastiao.souza@familiacomvida.com.br

Sebastião Souza
Psicoterapeuta de casais e famílias

Um app para aprofundar o seu autoconhecimento e o trabalho terapêutico
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