O vírus que estamos tentado compreender, chegou chegando, não pediu permissão e impôs seu modo de ser. Além do que, não quis cumprimentar ninguém.
Parece coisa de ficção ou talvez conspiração, tem gente que acredita nessa segunda hipótese. O vírus podemos compreender, com certeza ele deve ter um função na ordem natural, para ser o que é.
Ao que tudo indica, ele não veio para humilhar ninguém apenas está fazendo o papel dele, gostemos ou não.
Uma vez que nós, seres humanos, não somos vírus, deve existir uma razão para que grupos de pessoas estejam se transformando em verdadeiros ditadores, apresentando inúmeros comportamentos antissociais, não somente com relação a doença, mas também nos tratos interpessoais.
Quem são eles?
Esse grupo de pessoas, parece desvalorizar a vida não conhecendo a compaixão. Estão se comportando, nos momentos coletivos de lazer, como verdadeiros vírus antissociais, autoritários, transgressores e desrespeitosos.
O que leva essas pessoas a participarem dessas grandes aglomerações e, apesar dos avisos, se descuidarem do uso das máscaras.
Vou fazer uma consideração, não sei se totalmente correta, mas com certeza, plausível.
Minha consideração
Quando pensamos em vacinas para curar o COVID-19, os cientistas do mundo inteiro, procedem mapeando, rastreando e tentando compreender o comportamento do vírus a procura de um padrão.
Em todo e qualquer experimento científico, esse é o procedimento usado para identificar, rastear e compreender os tipos de doenças que atingem a humanidade.
Quando o padrão de comportamento é encontrado inicia-se a fase da proposta de remédios ou vacinas, isso no caso do vírus.
Então, um vírus autoritário e antissocial que não obedece a regras, é rebelde e não pede licença para contaminar as pessoas, só poderá ser entendido a partir da compreensão do seu padrão de comportamento.
Será que devemos, com esse grupo de pessoas, utilizar o mesmo procedimento científico para compreender suas atitudes antissociais, desrespeitosas e rebeldes com relação aos autocuidados e cuidados com o próximo?
Logrando êxito, poderíamos desenvolver remédios e/ou vacinas?
Sinceramente, acredito que não.
E você pode me questionar dizendo: Mas porque não?
Vou explicar
Sabemos que mudanças de hábitos e valores, com relação a própria vida e a vida de terceiros, são socioculturais e não dependem só da força de vontade dessas pessoas; até porque, mudanças socioculturais, de modo geral, estão atreladas ao grau de maturidade emocional.
Costumo dizer, que os seres humanos podem evoluir “bastante” socialmente e emocionalmente, mas ainda permanecerem imaturos.
O desrespeito, o autoritarismo, as atitudes e os comportamentos antissociais acabam, no final das contas, em alta.
Se você tem duvidas, procure verificar a grande quantidade de queixas de preconceitos, violências domésticas, discriminações de gêneros que surgem em pesquisas sérias.
Caso você não queira agir como o vírus, sendo autoritário, procure considerar, os históricos, comportamentos e as singularidades dessas pessoas, que por vezes, podem apresentar até comportamentos suicidas.
Encontrando esse tipo de pessoa diga que a luta ainda não acabou. Claro que julgar e condenar é fácil, o difícil é ajudar as famílias a elaborarem os seus lutos.
Lembramos que alguns cientistas afirmam que o vírus contribui para formação da humanidade então, talvez esse traços citados anteriormente, sejam parte desse parentesco.
Agora é sua vez
Faça uma pequena reflexão e anote, 05 (cinco) atitudes ou comportamentos que praticou ou pratica, para desconstruir esses comportamentos, antissocial, autoritário e desrespeitosos do “vírus” que contaminou alguns seres humanos em todo o mundo.
Boa sorte!
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Sebastião Souza
Psicoterapeuta de casais e famílias